A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios
(começou no ano 220 a.C com término no século XV, durante a Dinastia
Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no
presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Great_Wall_of_China_July_2006.JPG |
Historia:
Os chineses ergueram muros para se proteger de invasões dos povos ao
norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império,
em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin)
começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações
construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV,
quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil
quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing.
No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha
como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração
de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística
sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios
técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre
de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos
preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do
monumento estejam em ruínas.
Extensão
Estende-se desde o passo de Jiayuguan (província de Gansu), lado
oeste, até a foz do rio Yalujiang (província de Liaoning), lado leste. .
Atravessa o Deserto de Gobi, quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).
Em 2012 foi anunciado que a Muralha da China mede 21196 quilómetros
na totalidade e aproximadamente 7 metros de altura. Esta medida
contempla todas as paredes que foram alguma vez construídas, mesmo as
que já não existem
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Great_Wall_of_China_location_map_blank.PNG |
Fonte: http://pt.wikipedia.org
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