A Índia, um país emergente, tem demonstrado um forte crescimento econômico mas também tem aumentado a desigualdade social, e isto poderá comprometer a inclusão do país
no clube das grandes potências mundiais até 2020.
Segundo o
Banco Mundial, a Índia conseguiu tirar pessoas da linha a baixo da miséria
extrema, o percentual de 1 dólar por dia de 41% em 1981 caiu para 24% em 2005.
Porém a camada da sociedade mais rica do país melhorou seus padrões de consumo
de forma mais acelerada o que a dos pobres.
O índice de Gini, o coeficiente que
meda a diferença de renda entre pobres e ricos no país, durante os anos 1980 se
manteve estável, porém das décadas seguintes começou a crescer. Os Estados
indianos que concentraram maior riqueza estão crescendo mais rápido do que os
Estados pobres indianos. Assim o Fundo Monetário Internacional(FMI) afirmou num
recente estudo que “ a maré da economia indiana sobe, mas nem todos os barcos
estão conseguindo subir juntos”.
Segundo alguns especialistas, para a
Índia manter seu ritmo de crescimento e evitar distúrbios sociais que possam
trazer instabilidade para o país, é necessário que o governo indiano enfrente o
desafio de estender os benefícios da prosperidade a mais camadas da sociedade.
De acordo com a BBC do Brasil há
dois cenários possíveis para a Índia. O primeiro seria um crescimento
sustentável em torno de 10%, em que conseguiria incluir a população “no barco
que sobe” e o segundo seria uma estagnação econômica e instabilidade social.
Favela Indiana.
A economia da Índia passou a crescer após as
reformas econômicas que ocorreram em 1991. Desde então, os níveis de pobreza,
desnutrição e o analfabetismo históricos no país, estão diminuindo lentamente,
embora permaneçam muito altos.
Apesar do grande desenvolvimento
econômico da Índia nos últimos anos, o governo continua gastando mais do
que arrecada, o que aumenta a dívida externa do país. Além disso, o rápido
crescimento da população resulta em maior necessidade de investimentos sociais,
ambientais e econômicos por parte do governo.
A Índia já pode ser considerada uma potência em
sua região e é apontada como capaz de se tornar uma das grandes potências
mundiais do século XXI.
A Índia é um país da Ásia Meridional e possui a
segunda maior população do mundo, aproximadamente 1,1 bilhões de pessoas. No
ano de 1991, ocorreram algumas reformas econômicas no país, e isso refletiu no
rápido crescimento
da economia da Índia.
O crescimento da economia da Índia deve-se as
multinacionais que estão instaladas no país. Essas empresas se instalaram no
país devido os atrativos que ele oferece como: o alto número de mão-de-obra com
baixo custo e o elevado mercado consumidor.
Atualmente a Índia se destaca no setor de
produção industrial
de tecnologia de ponta. O país é um grande produtor de eletroeletrônicos,
biotecnologia, agroindustriais e informática, e é considerada a nação de maior
produção de softwares de todo o mundo.
O principal responsável pelo crescimento
econômico na Índia é o setor de serviços, embora seja o setor agrícola o
responsável por 3 em cada 5 empregos no país.
Os produtos agrícolas mais comuns são: arroz,
trigo, algodão, chá, cana-de-açúcar,
juta, sementes oleaginosas, especiarias, legumes e verduras. A criações de
aves, cabras, ovelhas, búfalos e peixes também são bem comuns na Índia.
O principal produto de mineração é o minério de
ferro, embora sejam explorados também: carvão, diamante, cromita e asfalto natural.
O setor industrial na Índia está cada vez mais
diversificado. As áreas que mais se desenvolvem são
as seguintes: aço, equipamentos e máquinas, cimento, alumínio,
fertilizantes, têxteis, juta, biotecnologia, produtos químicos, softwares e
medicamentos.
A indústria cinematográfica da Índia também
merece destaque. O país é o que mais produz filmes anualmente. A indústria
cinematográfica do país é chamada de Bollywood, em referência a cidade de
Bombaím, (antiga Mumbai) e a Hollywood (berço da indústria cinematográfica
norte-americana). O nome utilizado não faz jus a todas as produções de cinema da
Índia, pois nem todos os filmes são produzidos em Bombaím.
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